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Bahia registra maior número de pacientes em UTIs Covid-19 desde o início da pandemia e ultrapassa 11 mil mortes

Sábado / 20.02.2021

Por Redação Sertão Hoje

São 866 pacientes adultos e pediátricos em estado grave. O pico tinha sido registrado em 2 de agosto de 2020, onde foi contabilizado 857 internações em UTIs.

Nessa sexta-feira (19), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou o maior número de pacientes internados em UTIs Covid-19 desde o início da pandemia e ultrapassou as 11 mil mortes pela doença. São 866 pacientes adultos e pediátricos em estado grave ocupando leitos nas diversas regiões da Bahia. Anteriormente, o pico tinha sido registrado em 2 de agosto de 2020, onde foi contabilizado 857 internações em UTIs.

Atualmente, a Bahia contabiliza 17.306 casos ativos da doença, o maior deste ano e similar aos contabilizados em julho do ano passado, período de pico da pandemia no estado. A Bahia possui 2.145 leitos exclusivos para pacientes com o diagnóstico do coronavírus, sendo 1.114 de Terapia Intensiva. O número de leitos em funcionamento já é superior ao registrado em 2020. A taxa de ocupação de UTIs em toda a Bahia é de 78%.

• O governador Rui Costa (PT) determinou toque de recolher em 343 cidades baianas das 22h às 5h, até o dia 25 de fevereiro;

Na Bahia, na sexta-feira (19), foram registrados 4.140 novos casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%), 3.056 recuperados (+0,5%) e 65 mortes em decorrência da doença (+0,64). Dos 647.384 casos confirmados desde o início da pandemia, 619.018 já são considerados recuperados, 17.306 encontram-se ativos e 11.060 pacientes vieram a óbito, representando uma letalidade de 1,71%.

• Os 65 óbitos pela Covid-19 registrados pela Sesab ocorreram nas seguintes datas:

Dentre o número total de óbitos, 56,58% ocorreram no sexo masculino e 43,42% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,18% corresponderam à parda, seguidos por branca com 20,33%, preta com 14,48%, amarela com 0,59%, indígena com 0,15% e não há informação em 9,26% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,54%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,38%).

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