As prefeituras vão receber, referente ao terceiro decêndio de setembro, cerca de 26% a mais de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na próxima quinta-feira (30). O maior aporte de receitas pode impactar não apenas as contas públicas a nível municipal, mas permitir aos gestores ampliar os serviços prestados à sociedade, movimentar a economia e, até transferir renda para a população mais pobre. Essa é a análise de Marilane Teixeira, doutora em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Todo recurso que entra por meio de transferências e que implica em gastos públicos tem um efeito dinamizador e multiplicador da economia. Com certeza isso [o aumento do FPM] vai ter impacto”, afirma.
Já descontados os 20% do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, os cofres municipais vão receber cerca de R$ 2,46 bilhões, montante mais de meio bilhão de reais superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os efeitos que tal crescimento de receita podem causar sobre a economia local, no entanto, dependem de como as prefeituras irão aplicar esses recursos, indica Marilane.
A tendência, ela diz, é que os gestores apliquem o dinheiro em educação, saúde e na melhoria de serviços públicos. Dessa forma, o município tem que contratar empresas para prestar esses serviços, por exemplo, e essas companhias precisam de mão-de-obra, o que pode gerar um impacto positivo sobre a economia local. A economista cita outro fator essencial nessa tomada de decisão. “Pode ser, também, um mecanismo importante de transferir renda para uma parcela da sociedade, o que certamente tem uma implicação do ponto de vista do efeito multiplicador. Colocar dinheiro, por exemplo, para uma família pobre ou em condições de extrema pobreza, ela necessariamente vai gastar isso com alimentos e, basicamente, com as condições de vida, de moradia. Isso ajuda a impulsionar a economia no estado, mas principalmente no município”, avalia.
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Inflação
Para Cesar Lima, economista e especialista em Orçamento Público, o aumento do FPM não tem impacto direto sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país, pois os recursos do Fundo são, na verdade, consequência do PIB. “O impacto vai ser na economia dos municípios, porque o FPM é resultado de aumento no PIB, porque aumenta a arrecadação e os impostos a serem distribuídos entre estados e municípios.”
Marilane concorda. Além disso, ela acredita que não dá para afirmar que esse adicional de receitas deve gerar inflação. “Se aumenta ainda mais a demanda por determinados produtos e serviços e se o mercado não consegue suprir esses produtos e serviços ao nível da demanda gerada na economia, claro que pode gerar inflação. Mas, hoje, nós não estamos vivendo um problema de inflação por demanda”, afirma.
Segundo ela, há outros componentes que estão pesando mais quando o assunto é inflação. O principal deles é o preço do petróleo e, por consequência dos combustíveis e, em menor nível, a crise hídrica e a escassez de energia.
Dependência
O Fundo é importante para todos os municípios, mas as cidades de pequeno porte dependem mais desses recursos, explica Cesar Lima. “Quanto menor o município, mais dependente, na maioria dos casos ele é do FPM. Então, o impacto desse aumento do FPM para os municípios menores é bem maior que para os grandes municípios, que não dependem, na mesma proporção que os menores, do FPM”, ressalta.
O economista Alexandre Rocha explica que o FPM é de particular importância para os municípios de pequeno porte. “Eles têm bases tributárias próprias muito pequenas, muitas vezes próximas de zero. Então, é por meio da participação na arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados que as prefeituras, especialmente as pequenas, têm recurso para poder cumprir as suas funções administrativas e sociais”, enfatiza.
Para Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), é preciso desconstruir a ideia de que os “municípios pequenos vivem do FPM”. Segundo ele, os repasses do Fundo nada mais são do que uma parte do que as próprias cidades arrecadaram com o IPI e o IR. “Por uma característica do próprio imposto, ele é recolhido pela União, mas a receita é compartilhada com estados e municípios. Os impostos são arrecadação do município e do estado também”, pontua Stranz, complementando ainda que os municípios menores dependem mais do Fundo porque os impostos que ele pode cobrar, pela lei, tem sua base tributária nas áreas urbanas: “Goiânia, Porto Alegre, São Paulo, os municípios médios, por exemplo, que tem muita área urbana, arrecadam bastante de receita própria. Agora, em municípios de três, quatro, cinco mil habitantes, a área urbana é pequena, então não tem como arrecadar muito recurso. Não consegue tirar muito dinheiro daquela sociedade, porque além dela pagar ISS, ela paga ICMS, ela paga o Imposto de Renda, ela paga o IPI. Há uma capacidade tributária e uma quantidade de recursos que você consegue tirar da sociedade, senão acaba com a riqueza das pessoas. Não é um problema, é como o sistema é feito”, diz.
O que é o FPM?
O FPM é um fundo pelo qual a União repassa, a cada dez dias (por isso o nome “decêndio”), 22,5% do que arrecada com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos municípios. A cada mês, portanto, são três repasses, que ocorrem nos dias 10, 20 e 30 e se referem, respectivamente, ao arrecadado nos dez dias anteriores. Se a data cair no sábado, domingo ou feriado, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior. O recurso é creditado pelo Banco do Brasil S/A. O aporte que as prefeituras vão receber no dia próximo dia 30 tem origem no recolhimento desses tributos entre os dias 11 e 20 de setembro. Além dos 20% que a União retém para o Fundeb, os gestores devem aplicar 15% dos recursos em saúde e destinar 1% para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Para Eduardo Stranz, o FPM mais robusto é consequência, sobretudo, do crescimento da arrecadação com o IR. Até agosto, segundo a Receita Federal, são quase R$ 24 bilhões em recolhimentos extraordinários com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita dos estados. Os municípios são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Os demais municípios brasileiros são considerados de Interior, e representam 86,4% do FPM. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6% do fundo.
Bloqueio
Os gestores municipais devem ficar atentos, pois se não estiverem com as obrigações junto à União em dia, poderão ter o repasse congelado nas contas bancárias. Â De acordo com a CNM, os principais motivos para bloqueio do FPM são: ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), além da falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops). Para desbloqueio do repasse, o município deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a pendência. Na Bahia, apenas os municípios de Maragogipe, Pintadas e Sátiro Dias.
Desde a última terça-feira (21), a CAIXA está realizando os pagamentos da 6ª parcela do Auxílio Emergencial 2021, via aplicativo CAIXA Tem. Nesta quarta-feira, dia 29/09, é a vez dos beneficiários nascidos no mês de agosto. Confira abaixo os calendários de disponibilização do crédito e de saque.
Desde a última terça-feira (21), a CAIXA está realizando os pagamentos da 6ª parcela do Auxílio Emergencial 2021, via aplicativo CAIXA Tem. Nesta terça-feira, dia 28/09, é a vez dos beneficiários nascidos no mês de julho. Confira abaixo os calendários de disponibilização do crédito e de saque.
Dedicado aos gêmeos Cosme e Damião e ao turismólogo, a data 27 de setembro é também o dia mundial do turismo, estabelecida pela Organização Mundial do Turismo (OMT), durante a terceira conferência da Assembleia Geral da OMT, em Torremolinos, na Andaluzia, Espanha, em setembro de 1979. A data é lembrada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), que através de sua Câmara Setorial de Turismo discute com prefeitas e prefeitos alternativas para incentivar, retomar e ampliar as atividades turísticas nos municípios, explorando o potencial de cada região.
O presidente da UPB e prefeito de Jequié, Zé Cocá, destaca que o turismo é uma das mais importantes atividades econômicas e culturais, lembrando que a Bahia, cantada em versos e prosas, apresenta grande potencial em seus municípios para diferentes tipos de turismo, dentre eles o cultural, religioso, de aventura, de pesca, rural, ecoturismo e de eventos. Para o líder municipalista, o Dia Mundial do Turismo tem o objetivo de conscientizar a população e os três níveis de governo para a importância da atividade turística, responsável pela geração de empregos e principal fonte de arrecadação de muitos municípios.
A Câmara Setorial de Turismo da UPB já diagnosticou que há dificuldades que precisam ser resolvidas para poder explorar o rico potencial turístico da Bahia, apontando dentre elas a necessidade de capacitar o trade turístico de cada região e de melhorar a infraestrutura viária para viabilizar o acesso aos pontos turísticos.
“Precisamos fortalecer o turismo da Bahia, para que a gente possa levar os projetos junto ao governo do estado e governo federal e avançar. Outra necessidade fundamental é o investimento em capacitação de todos os atores envolvidos na área”, afirmou a prefeita do município de Mucugê, Ana Medrado. Â
Com essa visão, a Câmara Setorial de Turismo vai elaborar com os municípios um diagnóstico turístico, enfatizando a realidade de cada região e buscando soluções junto aos governos estadual e federal para fomentar a atividade econômica nos municípios, gerando emprego e renda.
É importante lembrar que o joelho é uma articulação de carga, grande parte das causas de dor nesse local tem relação com uma sobrecarga nessa articulação. Algumas coisas que você tem que identificar são como e onde é a dor? Quando e como ela começou? O que piora a dor? O joelho incha? Teve algum trauma? Vamos listar abaixo possíveis causas em dor no joelho:
Dores sem traumas:
• Dor na infância: existe uma patologia bem comum da infância causada por excesso de atividade física associada a desequilíbrio muscular causando uma tração excessiva na inserção do ligamento patelar na tíbia causando esse quadro.
• Dor na parte da frente do joelho tambémÂÂ é uma queixa muito frequenteÂÂ e geralmente está relacionada a uma sobrecarga dessa região.
• Problemas antigos do joelho: alguém que já teve problema no joelho devido uma batida, cirurgia, infecção, no passadoÂÂ e anos mais tarde começaram a ter dor que foi piorando com o passar do tempo, é mais comum que estejamos diante da Artrose de joelho que é um desgaste progressivo da cartilagem do joelho e ocorre com frequência em pessoas com mais de 65 anos.
Dores após algum trauma:
É muito importante saber que tanto as batidas quanto as torções de joelho podem causar lesões muito mais graves e urgentes como a fratura quando o osso quebra e a luxação. Por isso, você deve procurar o Pronto Socorro quando:
• A batida ou a torção for muito forte
• O joelho fica muito inchado e você não consegue nem mexer nem colocar o pé no chão
• Existe alguma deformidade no joelho
• O pé está ficando escuro ou formigando
• Infecções no joelho o que chamamos de Pioartrites.
Para saber mais, assista ao vídeo do Dr. Ajuda sobre o assunto:
As inscrições para a 22ª Corrida Ecológica – Brumado a Rio de Contas ainda estão abertas. Organizada pela Federação Baiana de Ciclismo e pela Shopping Bike, a prova, que tem um percurso total de 80km na rodovia BA-148, passando pelos municípios de Brumado, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas. No trecho final, de 9km, os ciclistas percorrerão pelo deslumbrante visual da Serra das Almas.
A largada simbólica acontecerá em Brumado, no Ginásio de Esporte Antônio Alves Ribeiro, às 8h, enquanto a largada oficial acontecerá no Km 1 da BA-148, às 8h30. A chegada acontece na cidade de Rio de Contas, onde será montado o funil e pórtico de chegada para melhor controle da equipe de arbitragem. Os interessados em participar da 22ª Corrida Ecológica devem se inscrever pelo site www.corridaecologica.com.br até o dia 26 de novembro.
As prefeituras vão receber, referente ao terceiro decêndio de setembro, cerca de 26% a mais de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) na próxima quinta-feira (30). O maior aporte de receitas pode impactar não apenas as contas públicas a nível municipal, mas permitir aos gestores ampliar os serviços prestados à sociedade, movimentar a economia e, até transferir renda para a população mais pobre. Essa é a análise de Marilane Teixeira, doutora em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Todo recurso que entra por meio de transferências e que implica em gastos públicos tem um efeito dinamizador e multiplicador da economia. Com certeza isso [o aumento do FPM] vai ter impacto”, afirma.
Já descontados os 20% do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, os cofres municipais vão receber cerca de R$ 2,46 bilhões, montante mais de meio bilhão de reais superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os efeitos que tal crescimento de receita podem causar sobre a economia local, no entanto, dependem de como as prefeituras irão aplicar esses recursos, indica Marilane.
A tendência, ela diz, é que os gestores apliquem o dinheiro em educação, saúde e na melhoria de serviços públicos. Dessa forma, o município tem que contratar empresas para prestar esses serviços, por exemplo, e essas companhias precisam de mão-de-obra, o que pode gerar um impacto positivo sobre a economia local. A economista cita outro fator essencial nessa tomada de decisão. “Pode ser, também, um mecanismo importante de transferir renda para uma parcela da sociedade, o que certamente tem uma implicação do ponto de vista do efeito multiplicador. Colocar dinheiro, por exemplo, para uma família pobre ou em condições de extrema pobreza, ela necessariamente vai gastar isso com alimentos e, basicamente, com as condições de vida, de moradia. Isso ajuda a impulsionar a economia no estado, mas principalmente no município”, avalia.
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Inflação
Para Cesar Lima, economista e especialista em Orçamento Público, o aumento do FPM não tem impacto direto sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país, pois os recursos do Fundo são, na verdade, consequência do PIB. “O impacto vai ser na economia dos municípios, porque o FPM é resultado de aumento no PIB, porque aumenta a arrecadação e os impostos a serem distribuídos entre estados e municípios.”
Marilane concorda. Além disso, ela acredita que não dá para afirmar que esse adicional de receitas deve gerar inflação. “Se aumenta ainda mais a demanda por determinados produtos e serviços e se o mercado não consegue suprir esses produtos e serviços ao nível da demanda gerada na economia, claro que pode gerar inflação. Mas, hoje, nós não estamos vivendo um problema de inflação por demanda”, afirma.
Segundo ela, há outros componentes que estão pesando mais quando o assunto é inflação. O principal deles é o preço do petróleo e, por consequência dos combustíveis e, em menor nível, a crise hídrica e a escassez de energia.
Dependência
O Fundo é importante para todos os municípios, mas as cidades de pequeno porte dependem mais desses recursos, explica Cesar Lima. “Quanto menor o município, mais dependente, na maioria dos casos ele é do FPM. Então, o impacto desse aumento do FPM para os municípios menores é bem maior que para os grandes municípios, que não dependem, na mesma proporção que os menores, do FPM”, ressalta.
O economista Alexandre Rocha explica que o FPM é de particular importância para os municípios de pequeno porte. “Eles têm bases tributárias próprias muito pequenas, muitas vezes próximas de zero. Então, é por meio da participação na arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados que as prefeituras, especialmente as pequenas, têm recurso para poder cumprir as suas funções administrativas e sociais”, enfatiza.
Para Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), é preciso desconstruir a ideia de que os “municípios pequenos vivem do FPM”. Segundo ele, os repasses do Fundo nada mais são do que uma parte do que as próprias cidades arrecadaram com o IPI e o IR. “Por uma característica do próprio imposto, ele é recolhido pela União, mas a receita é compartilhada com estados e municípios. Os impostos são arrecadação do município e do estado também”, pontua Stranz, complementando ainda que os municípios menores dependem mais do Fundo porque os impostos que ele pode cobrar, pela lei, tem sua base tributária nas áreas urbanas: “Goiânia, Porto Alegre, São Paulo, os municípios médios, por exemplo, que tem muita área urbana, arrecadam bastante de receita própria. Agora, em municípios de três, quatro, cinco mil habitantes, a área urbana é pequena, então não tem como arrecadar muito recurso. Não consegue tirar muito dinheiro daquela sociedade, porque além dela pagar ISS, ela paga ICMS, ela paga o Imposto de Renda, ela paga o IPI. Há uma capacidade tributária e uma quantidade de recursos que você consegue tirar da sociedade, senão acaba com a riqueza das pessoas. Não é um problema, é como o sistema é feito”, diz.
O que é o FPM?
O FPM é um fundo pelo qual a União repassa, a cada dez dias (por isso o nome “decêndio”), 22,5% do que arrecada com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos municípios. A cada mês, portanto, são três repasses, que ocorrem nos dias 10, 20 e 30 e se referem, respectivamente, ao arrecadado nos dez dias anteriores. Se a data cair no sábado, domingo ou feriado, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior. O recurso é creditado pelo Banco do Brasil S/A. O aporte que as prefeituras vão receber no dia próximo dia 30 tem origem no recolhimento desses tributos entre os dias 11 e 20 de setembro. Além dos 20% que a União retém para o Fundeb, os gestores devem aplicar 15% dos recursos em saúde e destinar 1% para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Para Eduardo Stranz, o FPM mais robusto é consequência, sobretudo, do crescimento da arrecadação com o IR. Até agosto, segundo a Receita Federal, são quase R$ 24 bilhões em recolhimentos extraordinários com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita dos estados. Os municípios são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Os demais municípios brasileiros são considerados de Interior, e representam 86,4% do FPM. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6% do fundo.
Bloqueio
Os gestores municipais devem ficar atentos, pois se não estiverem com as obrigações junto à União em dia, poderão ter o repasse congelado nas contas bancárias. Â De acordo com a CNM, os principais motivos para bloqueio do FPM são: ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), além da falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops). Para desbloqueio do repasse, o município deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a pendência. Na Bahia, apenas os municípios de Maragogipe, Pintadas e Sátiro Dias.
Desde a última terça-feira (21), a CAIXA está realizando os pagamentos da 6ª parcela do Auxílio Emergencial 2021, via aplicativo CAIXA Tem. Neste domingo, dia 26/09, é a vez dos beneficiários nascidos no mês de junho. Confira abaixo os calendários de disponibilização do crédito e de saque.
Os municípios de Caetité (18%), Jacobina (17%) e Itagibá (16%) responderam por 51% da Produção Mineral Baiana Comercializada em Agosto. A variação em relação ao mesmo mês de 2020 foi de 58%, saindo de R$ 566 milhões para R$ 895 milhões, as informações constam no Sumário Mineral de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). De acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, somente no mês de agosto 74 alvarás de pesquisa foram protocolados na instituição, assim como 152 requerimentos de pesquisa.
Além desses três, os municípios de Jaguarari, Sento Sé, Piatã, Barrocas, Andorinha, Juazeiro e Brumado também se destacam. Atualmente gerando 13.467 empregos diretos no estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica, só para se ter uma ideia, a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), ainda em agosto, já registrou uma arrecadação de R$ 91,6 milhões na Bahia. O número ultrapassa o valor de R$ 57 milhões, representando um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2020.
O resultado coloca a Bahia em 3º lugar no ranking nacional de arrecadação de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais. A expectativa é que, já em setembro, o valor ultrapasse os R$ 94 milhões arrecadados durante todo o ano de 2020. Os dados são da ANM.
“Atualmente temos o ferro, o ouro e o níquel como os principais bens minerais produzidos na Bahia, e junto a outros completam uma grande variedade que nos anima num crescimento contínuo e sustentável do setor”, avalia o secretário de desenvolvimento econômico, Nelson Leal.
O Governo da Bahia destinou R$ 145.084569,61 milhões para construção, modernização e construções de escolas em Tempo Integral, em vários municípios baianos. O resultado das licitações para as obras foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), nessa sexta-feira (24). Ao todo, mais de R$ 2 bilhões estão sendo investidos na ampla requalificação da rede física das escolas estaduais e na construção de novas escolas e dos Complexos Poliesportivos Educacionais.
Desse montante, R$ 64.431.428,35 milhões são para a contratação de empresa especializada para a construção de três unidades escolares em tempo integral, localizadas nos municípios de Barra, Caculé e Lapão. Outros R$ 59.787.205,91 milhões se destinam à execução de obras de construção e ampliação de quatro unidades escolares em tempo integral, localizadas nos municípios de Amargosa, Aratuípe e Jiquiriçá. E mais R$ 20.865.935,35 milhões são para obras de ampliação, com modernização da infraestrutura de unidades escolares, localizadas nos municípios de Gandu, Ibirataia, Ipiaú, Ituberá, Presidente Tancredo Neves, e para a construção de uma nova unidade escolar no município de Nilo Peçanha.
As escolas já existentes passarão por reformas e modernização e as novas unidades serão construídas com quadra poliesportiva coberta, campo society, auditório, refeitório, biblioteca e laboratórios, entre outros equipamentos para fortalecer a aprendizagem. A requalificação da rede também envolve a implantação dos Complexos Poliesportivos Educacionais, compostos por uma série de equipamentos como quadras poliesportivas cobertas, academia de ginástica, quadra de vôlei de areia, pista de atletismo e piscina.
Depois de 5 dias de combate, o incêndio na região de Lençóis, município loclaizado na Chapada Diamantina, foi controlado. Bombeiros militares e brigadistas realizaram o combate direto com apoio de duas aeronaves modelo Air Tractor. A força-tarefa ainda fez a limpeza ao redor das áreas atingidas para evitar novas queimadas, conseguindo debelar as chamas que poderiam chegar às residências se não fossem contidas. O trabalho agora se concentra no monitoramento com os bombeiros percorrendo toda a área atingida para verificar possíveis novos focos e reignições, que acontecem quando reinicia o incêndio já combatido e extinto, devido à brasas e focos escondidos.
"Durante esse monitoramento aviões não são necessários, e foram realocados para outros municípios baianos onde os trabalhos contra o fogo continuam", explicou o major Bombeiro Militar (BM), Murilo Rocha, Comandante da Base Chapada. Neste momento as equipes fazem a varredura de toda a área atingida.
Além das condições climáticas, a ação humana é considerada também a grande responsável pela grande quantidade de incêndios florestais registrados. Queimadas utilizadas para limpeza de terrenos muitas vezes se tornam incontroláveis e o tempo seco contribui para que o fogo se espalhe por áreas muito vastas.
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Diariamente, os bombeiros saem por volta das 5h e, na maioria das vezes, andam por alguns quilômetros para iniciar o trabalho de contenção das chamas. "Os combates em algumas localidades da Chapada são difíceis por conta do terreno ser muito íngreme e com fissuras no chão, o que torna o acesso bem mais difícil e perigoso, exigindo ainda mais esforço físico e cautela dos bombeiros militares e brigadistas voluntários", ressaltou o major BM Murilo.
Pás, foices, mochilas costais, abafadores e sopradores são alguns dos equipamentos utilizados para a extinção das chamas. Os militares e brigadistas também percorrem todas as áreas atingidas e verificam o surgimento de possíveis novos focos. Pelo ar, e com a orientação e coordenadas enviadas pelos bombeiros militares no terreno, os pilotos das aeronaves também verificavam possíveis focos e realizavam o lançamento de água que auxilia no resfriamento para que o pessoal no terreno possa agir. O monitoramento da área dura em torno de 72 horas, a depender das condições climáticas, do tipo de terreno e de outros fatores que influenciam o comportamento dos incêndios florestais.
Oeste
O combate ao fogo permanece ininterrupto em vários municípios do oeste da Bahia, uma das regiões mais afetadas. Em Barreiras, alguns pontos de reignição foram identificados e logo apagados. Também Em Luís Eduardo Magalhães os trabalhos não param. Acessos foram abertos ao redor de grandes áreas em chamas para evitar que o fogo se espalhasse para regiões habitadas. Aeronaves Air Tractor auxiliam as equipes em terra.
Uibaí
Na região de Irecê, as equipes do Governo do Estado conseguiram extinguir praticamente todos os focos de fogo, porém o monitoramento está mantido à procura por novos focos para evitar reignições.
Desde a última terça-feira (21), a CAIXA está realizando os pagamentos da 6ª parcela do Auxílio Emergencial 2021, via aplicativo CAIXA Tem. Neste sábado, dia 25/09, é a vez dos beneficiários nascidos no mês de maio. Confira abaixo os calendários de disponibilização do crédito e de saque.
Denúncias anônimas levaram uma guarnição da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Seabra) até uma plantação de maconha, com 54 pés da erva. O flagrante aconteceu, na noite de quinta-feira (23), na zona rural do município de Seabra, na Chapada Diamantina.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA), os entorpecentes foram encontrados, em uma área de mata, no povoado de Campeste. Ao todo foram apreendidos 54 pés de maconha e 311 gramas da mesma droga colhidos. Além disso, os militares iniciaram rondas na tentativa de localizar os responsáveis pela plantação. Dois homens foram encontrados, mas um deles conseguiu escapar. O capturado foi encaminhado para a 13ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Seabra), juntamente com o material apreendido.
"A suspeita é que eles tenham escolhido este local por se tratar de uma zona de vegetação similar à caatinga. A região é mais afastada de estradas e era irrigada sem chamar a atenção", detalhou o comandante da 29ª CIPM, Capitão Guilherme Borges.
Desde a última terça-feira (21), a CAIXA está realizando os pagamentos da 6ª parcela do Auxílio Emergencial 2021, via aplicativo CAIXA Tem. Nesta sexta-feira, dia 24/09, é a vez dos beneficiários nascidos no mês de abril. Confira abaixo os calendários de disponibilização do crédito e de saque.
As inscrições para a 22ª Corrida Ecológica – Brumado a Rio de Contas ainda estão abertas. Organizada pela Federação Baiana de Ciclismo e pela Shopping Bike, a prova, que tem um percurso total de 80km na rodovia BA-148, passando pelos municípios de Brumado, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas. No trecho final, de 9km, os ciclistas percorrerão pelo deslumbrante visual da Serra das Almas.
A largada simbólica acontecerá em Brumado, no Ginásio de Esporte Antônio Alves Ribeiro, às 8h, enquanto a largada oficial acontecerá no Km 1 da BA-148, às 8h30. A chegada acontece na cidade de Rio de Contas, onde será montado o funil e pórtico de chegada para melhor controle da equipe de arbitragem. Os interessados em participar da 22ª Corrida Ecológica devem se inscrever pelo site www.corridaecologica.com.br até o dia 26 de novembro.