Sertão Hoje

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Colunistas

Adalberto Prates

Comerciante, aposentado e estudioso da numerologia, defende a alteração do nome da cidade de BRUMADO PARA MINÁPOLIS. Foi o primeiro a montar uma fábrica de bebidas, em 1958, nesta cidade. Foi o idealizador, o editor e o redator do 1º jornal a circular em Brumado, em 1959.

BIOGRAFIA do Coronel Zeca Leite

O Sr. José Joaquim da Silva Leite, conhecido popularmente por “Coronel Zeca Leite”, filho do Sr. Tibúrcio da Silva Leite Filho e de dona Carolina Alves Bonfim. Nasceu no dia 26 de Setembro de 1878 e faleceu no dia 8 de Julho de 1975.

Casou-se no ano de 1903 com dona Júlia Arlinda da Silva Leite, com quem teve 16 filhos, sendo 9 do sexo masculino e 7 femininos: Eutímio, Sebastião, Aurezino, Altamirando, Almirando, Wilson “este viveu poucos dias”, José Walter, Djaniro, Mário Nilton, Maria Jaci, Petrolina, Almerinda, Maria José, Cidália, Maura e Deusciana.

Tendo ficado viúvo, casou-se com dona Maria da Purificação Leite, conhecida por Dona. Dessa união nasceram 2 filhas que faleceram ainda novas.

O Coronel Zeca Leite, era de estatura física pequena. Mas, diante da sua exemplar honradez e desempenho ao progresso, recebia diversas homenagens oferecendo-lhes o Títulos de Capitão e de Tenente Coronel. Finalmente recebeu o Título de Coronel outorgado pelo então Presidente da República Wenceslau Brás Pereira Gomes.

Foi Coletor Federal, correspondente do Banco do Brasil S/A, agente dos Correios, agente da Empresa de Seguros de Vida Sul América e representante de diversas casas comerciais de Salvador e São Félix da Bahia dentre outras de outros Estados.

Foi comerciante no ramo de tecidos, perfumarias e de produtos farmacêuticos e aviava as receitas do inesquecível médico Dr. Mario Meira, que atendia pacientes desta cidade entre outras.

Sua generosidade era tanta que quando os clientes devedores não tinham o dinheiro para pagarem os seus débitos no vencimento, ele pagava do seu bolso para ser ressarcido depois.

Foi proprietário das fazendas Alegria, Engenho Velho e Roçado.

Na Fazenda Alegria, produzia algodão, milho, feijão e cana de açúcar, onde fabricava rapadura e cachaça.

Nas Fazendas Engenho Velho e Roçado criava gado e outros animais alimentados com capim nativo, caroço de algodão e palma.

Além do que produzia em suas propriedades, era comprador de algodão, couros e peles que eram enfardados em prensas próprias para serem enviados para os Estados onde eram comercializados.

Todas homenagens consagradas ao Coronel Zeca Leite, são encontradas com real grandeza em seus descendentes, seja social, familiar e em todas obrigações do dia-a-dia de cada um deles.

O Coronel Zeca Leite foi um amigo que sempre tive o prazer em lhe visitar. Em uma dessas visitas lá estava o seu parente próximo Dom Homero Leite Meira, e ao seu lado permanecia um garotinho franzine seu neto. Momento em que o Reverendo lhe perguntou: Como é o nome do garoto? O Coronel Zeca lhe respondeu: “É César”. Disse-lhe o Reverendo: Dê a César o que é de César.

Em resposta disse-lhe o Coronel Zeca: É, mas todos os brinquedos dele, os seus colegas robustos lhes tomam. “Tomam de César o que é de César”.