Dário Teixeira Cotrim
Membro da Academia Montes-clarense de Letras e dos Institutos Histórico e Geográfico de Montes Claros (MG), de Feira de Santana (BA) e da Bahia. Dário também é sócio correspondente da Academia Caetiteense de Letras.
AMENIDADES LITERÁRIAS
A popularidade da presidente Dilma Rousseff despencou para 7,7%, quase chegando ao fim do poço. Acredito que, nem mesmo a “mandioca” anunciada em alto e bom som irá salvá-la do eminente impeachment. Na verdade, a Dilma Rousseff tem a capacidade de enxergar o que muitos não se arriscam a ver, entretanto, ela não percebe a decadência de sua popularidade. Não foi por acaso que ela disse: “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar”. Nota-se bem, não sei se ela viu o Neymar “afogando o ganso”, ou se o ganso do Neymar seria uma figura oculta de um adolescente com as suas bolas.
Aliás, noutra ocasião, afirmava a Dilma Rousseff que "hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… O dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás”. Então não é um ganso, mas o cachorro do Neymar! Até dizem que o cachorro de Neymar se parece muito com o ET de Varginha. Talvez seja por isso que a Dilma Rousseff se pronunciou a favor do “respeito garantido”. É ela mesma que diz: “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.” Seria o ET de Varginha outra visão da Dilma Rousseff?
Será que a figura oculta do “cachorro do Neymar” e a do “ET de Varginha”, não teriam alguma relação íntima com a mandioca da mulher sapiens? Claro que sim. Haja vista que a mulher sapiens é a única que “abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio” na zona franca de Manaus. Antigamente, antes da existência dos Motéis de Luxo, todas as cidades tinham as suas zonas francas, onde o comércio da “mandioca” era o ponto alto do negócio insuspeito. A belíssima e simpática cidade de Varginha – com erre e agá de homem – era a campeã em receber as raízes tuberosas no seu âmago. Assim dizia a anta Dilma Rousseff: “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia” e não de Minas Gerais. Certamente!
Concluindo sobre a zona franca das cidades, ainda nos disse que: “Eu quero, então, voltar aonde eu comecei. Eu vou falar agora que aqui tem 37 municípios” que têm a sua zona franca. “Eu vou ler os nomes dos municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam (sic) se identificar aqui dentro e, por isso… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.” Bela conclusão!
De uma coisa a presidente(a) Dilma Rousseff tem razão, quando ela fala que “A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola” onde se cultiva a mandioca robusta e palpitante. Portanto, necessário se faz, também, a criação do Ministério da Mandioca e, se possível, a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva, o pasta que saiu do dentifrício para esta pasta. “Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício.” Portanto, a volta do Lula é totalmente impossível, porque ele é incapaz de voltar para dentro do dentifrício.