Sertão Hoje

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Fabiano Cotrim

É professor e advogado do escritório "Cotrim, Cunha & Freire, Advogados Associados", em Caetité. Membro da Academia Caetiteense de Letras (cadeira Luís Cotrim), Mano, como é conhecido, gosta mesmo é de escrever poesias, mas, desde os tempos de Maurício Lima, então batucando na sua velha Olivetti Lettera 32, colabora com o Jornal Tribuna do Sertão, sempre nos mandando crônicas.

A Vila – Romance Histórico de um Sertão

Amigos e amigas, eis que agora passo a lhes contar coisas sobre um livro que me chegou pelas mãos do seu autor, o amigo, confrade e colega, Professor Zezito Rodrigues. Como não lhes quero tirar o prazer da leitura, nem adianta pedir que não vou aqui revelar da trama quase nada. Só vim mesmo para lhes dizer que o livro é bom, merece ser lido e trará boas horas de diversão e conhecimento para quem se aventurar pelas mais de duzentas páginas desse sensacional “A Vila – Romance Histórico de um Sertão”.

Zezito é um historiador antes mesmo de sê-lo com graus de mestre, doutor e o escambau. Nasceu com a curiosidade metódica desses pesquisadores que nos proporcionam visões inéditas do passado e assim nos apresentam o futuro com uma clareza assustadora. Eu sempre soube disto. Mas agora, enquanto me delicio com as proezas de “Zé Grande” entre coronéis, índios e Ritinha (não conto nem se me matarem o que houve entre Zé Grande e Ritinha...), faço pausa para lhes contar uma parte do gostoso romance que nos deu o Professor Zezito Rodrigues, mas uma parte de somenos importância e que da trama nada adianta.

É o seguinte, dois pontos. No ano de mil e novecentos e noventa e quatro eu escrevi um poema e o dediquei a este mesmo Zezito Rodrigues, agora escritor de marca maior. Vejam só que coisa! Eu, um poeta diminuto, naquela ocasião prestei uma homenagem ao amigo que já vislumbrava talentoso e o poema saiu como se presságio fosse. Botei no título que aquele era um poema para o livro futuro do historiador Zezito Rodrigues e eis que se deu exatamente assim e o meu poeminha sem valor (a não ser o sentimental, posto que verdadeiramente feito para o amigo) hoje aparece como prefácio do muito bom “A Vila – Romance Histórico de um Sertão”. Se fiquei envaidecido? Fiquei!

Contudo, mais do que envaidecido o que fiquei mesmo foi agradecido por Zezito ter dedicado tempo e pestana para nos brindar com este livro que certamente merecerá um lugar na biblioteca de quem agora lê estas linhas. O lançamento acontecerá, aqui em Caetité, no próximo dia dezessete de maio e lá estarei para abraçar o escritor e parabeniza-lo pela bela obra. Em seu nome convido a todos os que puderem se fazer presente.

Último parágrafo para registrar que Zezito Rodrigues no seu “A Vila – Romance Histórico de um Sertão”, ousou contar, com uma pegada de verdadeiros romancistas, o que todas as nossas “vilas” sertanejas, ainda hoje, teimam em esconder, não querem jamais ver revelado. E o que é isto? Ora, comprem o livro, leiam-no e vejam vocês mesmos o quanto a nossa história se repete como farsa e como tragédia.

E para não falarem que não compraram e não leram por eu não ter dito como adquirir esta maravilha, segue o link para comprar “A Vila – Romance Histórico de um Sertão”, clicando AQUI E SEM SAIR DE CASA.