Sertão Hoje

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Governo vai estimular parcerias para ampliar produção de urânio

Terça / 08.01.2019

Por Redação Sertão Hoje

A União manteria o monopólio, evitando problemas com a Constituição, mas ganharia agilidade para multiplicar áreas de exploração de urânio. (Foto: Marcelo Correa)

O Governo Federal quer parcerias do setor privado com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal agora vinculada ao Ministério de Minas e Energia e encarregada da prospecção, pesquisa e lavra de jazidas de minérios nucleares. Assim, o governo Bolsonaro deve promover uma abertura nas áreas de pesquisa e exploração de urânio, atividades que, segundo a Constituição, são monopólio da União.
Segundo informação veiculada pelo G1, nesse modelo, a União manteria o monopólio, o que evitaria problemas com a Constituição, mas ganharia agilidade para multiplicar áreas de exploração de urânio, mineral do qual o Brasil tem a sétima maior reserva mundial e que serve como insumo para mais de 11% de toda a energia elétrica consumida no mundo.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante discurso de transmissão de cargo, na semana passada, deu um sinal no sentido de maior flexibilização da pesquisa e da exploração do urânio no país. Como especialista no tema nuclear, Albuquerque disse que o novo governo pretende estabelecer um diálogo “objetivo, desarmado e pragmático, com a sociedade e o mercado, sobre essa fonte estratégica na matriz energética brasileira”.
Albuquerque ainda afirmou que “o Brasil não pode se entregar ao preconceito e à desinformação, desperdiçando duas vantagens competitivas raras que temos no cenário internacional – o domínio da tecnologia e do ciclo do combustível nuclear e a existência de grandes reservas de urânio em nosso território”.
 

 

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