Sertão Hoje

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Contato com água das chuvas aumenta riscos de leptospirose

Quarta / 29.01.2020

Por Redação Sertão Hoje

Se não for tratada adequadamente a leptospirose pode causar comprometimento renal, hepático e pulmonar e até mesmo levar a morte. (Foto: Reprodução / Jornal Extra)

Pancadas de chuva são comuns nos meses de Verão devido ao aumento da temperatura característico do período. Porém, o grande volume de água pode provocar alagamentos e transtornos, e a população afetada é exposta a doenças como a leptospirose. O contato direto com a água da chuva pode representar um risco elevado de contaminação. Nos últimos dias a chuva tem provocado estragos em cidades dos estados da Região Sudeste e em algumas regiões da Bahia, aumentando a probabilidade de alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de barreiras e transbordamentos de rios.

Por isso, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para riscos de leptospirose, que se não for tratada adequadamente a leptospirose pode causar comprometimento renal, hepático e pulmonar e até mesmo levar a morte.

Os principais agentes transmissores da doença são os ratos, que por meio da urina eliminam a bactéria causadora da doença, a Leptospira. Portanto, evitar o contato com a água de enxurradas e enchentes é o mais recomendado como medida preventiva, assim como evitar lavar sem proteção adequada quintais, caixas de esgoto e áreas que possam ter sido contaminadas.

Os principais sintomas da leptospirose são dores pelo corpo (principalmente nas panturrilhas), febre, icterícia rubínica (coloração amarelada manifestada na pele e nos olhos e por vezes os olhos ficam avermelhados) e dor de cabeça. O período de incubação da doença pode chegar a até 30 dias, mas normalmente os sintomas se manifestam entre sete e 14 dias após a exposição ao risco. O tratamento da leptospirose consiste no uso de antibióticos, por isso o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Ivan França, reforça sobre a importância de quem teve contato com água de chuva ficar atento aos sintomas da doença. "A qualquer sinal dos primeiros sintomas é importante que o paciente procure um médico e relate o contato com a enchente, para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível", afirma.
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