Sertão Hoje

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Auxílio emergencial melhora padrão de vida em mais de 23 milhões de domicílios, diz estudo do Ministério da Economia

Quarta / 15.07.2020

Por Paulo Oliveira / Brasil 61

As regiões Norte e Nordeste concentram 46,6% dos pagamentos, totalizando R$ 35,7 bilhões liberados.

Estudo divulgado pelo Ministério da Economia constatou que o Auxílio emergencial compõe mais de 93% da renda dos domicílios mais pobres do país. Por pessoa, sem o benefício, cada um chega a ganhar R$ 11. O estudo concluiu que “em termos de renda absoluta, o auxílio emergencial elevou as famílias mais pobres a padrões que superam os limiares de extrema pobreza e pobreza no Brasil”. Para Erik Figueiredo, subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia, o auxílio tem conseguido atender aos brasileiros mais atingidos pela pandemia. “Contemplamos os informais, os mais pobres, os empregadores informais, o benefício atendeu os objetivos, porque ele consegue chegar a quem mais precisa.”

Gilson Garófalo, professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), diz que R$ 600 mensais fazem diferença na renda de milhares de cidadãos, sobretudo entre os assalariados ou que não tenham renda. “O benefício tem feito com que pessoas das classes menos favorecidas cumpram compromissos financeiros, como o pagamento de aluguel, contas de eletricidade e água e tenham dinheiro para os gastos básicos”.

O Governo Federal afirma que o benefício já alcançou mais da metade da população brasileira. O orçamento previsto na concessão das cinco parcelas do auxílio emergencial é de R$ 200 bilhões. Entre as pessoas que têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600, estão trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, microempreendedores individuais, desempregados e contribuintes individuais da Previdência. Mães chefes de família (inclusive menores de idade) recebem o benefício em dobro. A Caixa encerrou as solicitações do benefício em 2 de julho.

Segundo a Caixa, a as regiões Norte e Nordeste concentram 46,6% dos pagamentos, totalizando R$ 35,7 bilhões liberados. Entre os estados, São Paulo aparece em primeiro (R$ 13,25 bilhões) em relação ao total empenhado; seguido pela Bahia (R$ 7,21 bilhões) e Minas Gerais (R$ 6,86 bilhões).

As regiões Norte e Nordeste concentram 46,6% dos pagamentos, totalizando R$ 35,7 bilhões liberados.

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