Sertão Hoje

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Saiba como evitar acidentes com fogos de artifício e fogueiras nas festas juninas

Sábado / 18.06.2022

Por Luciano Marques / Brasil 61

Bombeiros dão dicas de como proceder ao soltar fogos de artifício e alerta para o aumento de ocorrências de queimaduras e explosões nesta época do ano. (Foto: Divulgação / Unsplash)

Com a volta das festas juninas após 2 anos de pandemia, não custa lembrar que duas das maiores diversões dos festejos populares podem acabar se transformando em pesadelo: a fogueira e os fogos de artifício. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), nesta época do ano há um aumento considerável no número de ocorrências envolvendo queimaduras e explosões. E na maior parte dos casos, seguir orientações são suficientes para se evitar os incidentes.

De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), o manuseio inadequado de fogos de artifício levou à internação hospitalar mais de cinco mil pessoas em um período de 10 anos, entre 2008 e 2017, antes da pandemia. Em 21 anos foram registradas 218 mortes. Ainda segundo a pesquisa, apenas no mês de junho são registradas nos serviços públicos de saúde cerca de 80 internações.

O capitão Hélio Marçal, do CBMDF, explica que o primeiro cuidado é adquirir os fogos de artifício em um estabelecimento licenciado, observar o selo do Inmetro no produto, solicitar informações com o vendedor de como proceder e sempre ler com cuidado as instruções. Como apenas maiores de 18 anos podem fazer a compra e a soltura dos fogos, a indicação é que essa pessoa não tenha consumido bebidas alcoólicas no momento do uso. Segundo o bombeiro militar, a escolha de onde soltar os fogos também é importante. “O local para soltura desse fogo tem que ser num local aberto, longe da vegetação, longe de fios, de árvores. Jamais soltar esse fogo de artifício de uma sacada. Os fogos de artifício têm um grande problema, eles vão projetar aí uma grande quantidade de bombas. Então, o local é isso, um local aberto, longe de marquises e principalmente longe das pessoas e de crianças”, destaca Marçal.
 

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