Sertão Hoje

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Guanambi: Centro Integrado de Saúde e Serviços da UniFG oferece atendimentos gratuitos em fisioterapia uroginecológica

Sexta / 12.05.2023

Por UniFG

“A fisioterapia é a primeira linha de tratamento para a incontinência urinária”, explica Simone Matos professora do curso de Fisioterapia da UniFG. (Foto: Divulgação)

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo. Com causa multifatorial, a doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e apresenta como principais fatores de risco a idade, paridade, parto vaginal, obesidade, período pós-menopausa e cirurgias ginecológicas. Devido à própria anatomia pélvica feminina, adaptada não somente para dar saída aos tratos urinário e gastrointestinal, mas também para o parto, as mulheres são mais suscetíveis. Contudo, a doença também atinge o público masculino.

A professora do curso de Fisioterapia da UniFG e preceptora de estágio no Centro Integrado de Saúde e Serviços (CISS) da instituição, Simone Matos destaca que a doença gera implicações negativas nos âmbitos emocional, social e econômico, tanto para o paciente, como para seus amigos, familiares e cuidadores. “As disfunções do assoalho pélvico têm importante impacto negativo sobre a qualidade de vida das pessoas e, em certos casos, causam maior comprometimento da qualidade de vida do que doenças crônicas, como insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica”, explica a especialista. 

Segundo a fisioterapeuta, é muito importante que as pessoas busquem um profissional capacitado para reabilitação assim que identificarem os primeiros sintomas. Entre os quais estão a vontade frequente de urinar, gotas de urina que ficam na roupa íntima depois de ir ao banheiro e a perda de urina em momentos de esforço físico (tossindo, rindo ou se exercitando). O fisioterapeuta pélvico é um desses profissionais que deve ser acionado para a prevenção e o tratamento da doença. Por meio do foco em um treinamento dos músculos do assoalho pélvico através de exercícios específicos, terapias comportamentais e outras técnicas, o paciente tem a chance de se reabilitar e avançar em qualidade de vida. 

“A fisioterapia é a primeira linha de tratamento para a incontinência urinária. A doença representa um desafio para profissionais da saúde, na busca de formas alternativas de abordagem e tratamento do problema, que tem sido constantemente subestimado, principalmente em nosso meio”, destaca a fisioterapeuta. Além da incontinência urinária, as doenças do assoalho pélvico incluem a incontinência anal e fecal e o prolapso genital. O Centro Integrado de Saúde e Serviços (CISS) da UniFG oferece serviços gratuitos voltados para a reabilitação do assoalho pélvico através da fisioterapia. O CISS fica localizado na Rua Vasco da Gama, 317, Centro de Guanambi.

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