Sertão Hoje

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Setor produtivo e Governo do Estado discutem desafios da cafeicultura para 2016

Terça / 15.03.2016

Por Redação Sertão Hoje

A reunião aconteceu no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, durante o terceiro dia da 50ª Edição do ExpoConquista.

A Câmara Setorial do Café realizou o primeiro encontro de 2016, no último domingo (13), para discutir as demandas da cafeicultura na Bahia. Estado que se destaca como produtor dos melhores cafés do Brasil em qualidade e vem se consolidando na produção de grãos especiais e selecionados, notadamente nas regiões de Vitória da Conquista, Chapada Diamantina e Barra do Choça. A reunião contou com a participação do governo do Estado, representado pelo secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, das cooperativas do Território de Vitória da Conquista, por meio do presidente da Coopmac, Jaymilton Gusmão, e do presidente da Assocafé, João Lopes, além de produtores da região. A reunião aconteceu no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, durante o terceiro dia da 50º Exposição de Agropecuária, Comercial e Industrial de Vitória da conquista (ExpoConquista).

“Temos 21 câmaras setoriais e vamos priorizar pelo menos dez, inicialmente sendo o café uma delas, e no decorrer do tempo daremos continuidade ao trabalho de desenvolvimento de todas as câmaras”, ressaltou Vitor Bonfim. Algumas das demandas pautadas foram: necessidade de retomada do processo de Identificação Geográfica (IG) do café produzido na região de Vitória da Conquista; assistência técnica para pequenos e médios produtores; continuidade dos concursos de qualidade de café, através do apoio do Ministério da Agricultura (Mapa), governo do Estado, cooperativas e instituições ligadas ao setor, a exemplo do Sistema Faeb/Senar, e presença maior da cafeicultura baiana na pauta do Mapa, nas decisões políticas do setor.

“A cafeicultura baiana já passou por vários momentos de crise, e este período de dificuldade financeira enfrentado em todos os setores. É mais um a ser superado, por conta da força desta cadeia produtiva, com milhares de famílias vivendo desta atividade agrícola. A cafeicultura emprega cerca de oito milhões de pessoas”, declarou João Lopes. “Temos cafeicultura forte, fruto de difusão de conhecimento e adesão de inovações tecnológicas. Pela primeira vez formamos 30 turmas de capacitação de qualidade de cafés e esses produtores serão multiplicadores de conhecimento em suas comunidades”, destacou Jaymilton Gusmão. O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas da Bahia (Sistema Oceb), Sérgio Tecchio, entregou a Vitor Bonfim um conjunto de proposições elaborado pela instituição de políticas agrícolas para o Estado, no qual a cafeicultura está inserida, com destaque para a necessidade de aumento do tempo de custeio para os produtores de café da Bahia, de um para dois anos.

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