Sertão Hoje

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Crimes contra instituições financeiras diminuem 63% na Bahia

Terça / 22.03.2016

Por Redação Sertão Hoje

O titular da SSP, Maurício Barbosa, defende que, cada vez mais as instituições financeiras desenvolvam mecanismos para inibir a ação das quadrilhas.

O número de roubos a bancos na Bahia diminuiu 63% nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, comparando ao igual período do ano passado, foram 17 este ano e 46 em 2015. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), a redução é consequência do trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, com o apoio da Superintendência de Inteligência da secretaria, do Exército e de recursos tecnológicos, como videomonitoramento, feito pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR).

Segundo o titular da SSP, Maurício Barbosa, há alguns anos aconteceu uma série de reuniões com os bancos, em especial a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para que fossem realizadas ações preventivas por parte das agências. “Em 2015, algumas soluções foram adotadas, a exemplo da diminuição dos valores colocados nos caixas eletrônicos, a retirada de caixas eletrônicos de determinados locais, onde não havia segurança reforçada. Além da instalação de câmeras de segurança em agências “visadas” pelos criminosos”, disse Mauricio. Quanto à força policial para combater esta modalidade de crime, Barbosa afirmou que foram criadas forças-tarefas no ano passado. Entre os principais crimes praticados contra instituições financeiras na Bahia estão arrombamentos e explosões de caixas eletrônicos. Ainda segundo a SSP, o uso de explosivos nesta modalidade criminosa também diminuiu como resultado de apreensões feitas pela polícia. Em 2015, foram apreendidas 224 bananas de dinamite contra 34 em 2014, um aumento de 558%.

De acordo com Maurício Barbosa, no ano passado, em relação a 2014, houve diminuição de 20% no índice de crimes consumados contra instituições financeiras. Quanto à produtividade policial no combate a roubos a bancos, houve aumento de 34% em 2015 em relação a 2014. Já em comparação ao número de pessoas presas, por envolvimento neste tipo de crime, foram 180 no ano passado contra 137 no ano anterior. Além da prisão de assaltantes, 49 integrantes de quadrilhas morreram em confronto com a polícia. A apreensão de armamento de grosso calibre aumentou 25% entre 2014 e 2015, passando de 94 para 118 armas apreendidas. Apesar da melhora na produtividade policial no combate a crimes contra bancos, o secretário Maurício Barbosa defende que, cada vez mais as instituições financeiras desenvolvam mecanismos para inibir a ação das quadrilhas.

A redução é consequência do trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, com o apoio da Superintendência de Inteligência da secretaria, do Exército e de recursos tecnológicos.

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