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Rio do Antônio: Culminância do Projeto do CMEAS contou com estande do MODERA

Terça / 03.05.2016

Por Redação Sertão Hoje

O objetivo foi de informar as diferenças entre o Aedes Aegypti e o Pernilongo Doméstico, assim como relacionar esse último com a poluição orgânica do Rio do Antônio.

Tendo como propósitos informar as diferenças entre o Aedes Aegypti e o Pernilongo Doméstico, assim como relacionar esse último com a poluição orgânica do Rio do Antônio, o MODERA abriu um estande na culminância do Projeto do CMEAS “Vencendo a Dengue, a Zika e a Chikungunya”, realizada no último sábado (30). Os Coordenadores do MODERA, Henrique Moreira Rocha, Jorge Valério Gomes e José Roberto Santos ministraram palestras aos alunos, professores, funcionários e pais. Também distribuíram, aos membros do CMEAS, cópias de folheto explicativo sobre o que é o MODERA e da Carta Aberta pelo Saneamento Ambiental do Município de Brumado. Na Carta menciona a disseminação das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, dentre outros problemas relacionados com o saneamento ambiental.

Conforme explicou o pesquisador José Bento Pereira Lima, do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes e Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Mosquito da Dengue deposita seus ovos em água limpa, não necessariamente potável. É urbano e tem preferência por sangue humano. Sua aparência é escura e possui marcações brancas no corpo e nas pernas. Age durante o dia, mas pode picar também à noite. Põe os seus ovos em área úmida, próxima à lâmina d’água. Transmite a Dengue, a Zika e a Chikungunya.

Já o Pernilongo Doméstico, ainda segundo o pesquisador da Fiocruz, deposita seus ovos diretamente em águas muito poluídas e com muita matéria orgânica em decomposição. Assim como o Mosquito da Dengue, é urbano e tem preferência por sangue humano. Sua cor é marrom e prefere o horário noturno para agir. Igual ao Aedes, ele costuma colocar 100 ovos por postura, mas esses podem chegar a 150 ou 200. Em algumas regiões do Brasil, o Pernilongo pode transmitir a Elefantíase, Encefalite e a febre hemorrágica grave. Como o Pernilongo se reproduz em água com muita poluição orgânica, o Rio do Antônio tornou-se um grande berçário para essa espécie.

Os Coordenadores do MODERA, Henrique Moreira Rocha, Jorge Valério Gomes e José Roberto Santos ministraram palestras aos alunos, professores, funcionários e pais.

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