Sertão Hoje

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Bancários de Conquista e região entrarão em greve na próxima terça-feira (06)

Sexta / 02.09.2016

Por Redação Sertão Hoje

Na próxima segunda-feira (06), será realizada uma nova assembleia para a organização da greve, caso não haja uma nova proposta que contemple as reivindicações.

Em assembleia realizada ontem (1º), os bancários da base do Sindicato de Vitória da Conquista e Região decidiram, por unanimidade, dar início à greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (06). Na última terça-feira, dia 30, os banqueiros apresentaram uma proposta de reajuste muito abaixo da reivindicação da categoria, de 14,78%, o que não cobre nem mesmo a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste salarial de 6,5%, abono de R$ 3 mil e a manutenção das regras de 2015 para a PLR. Além disso, o não atendimento às demais reivindicações - mais contratações e melhorias nas condições de trabalho - motivou a categoria a intensificar as mobilizações e paralisar as atividades nas agências bancárias.

Para o bancário e delegado Sindical do Banco do Brasil, Miguel Ribeiro, a postura da Fenaban diante das demandas apresentadas pelos bancários é desrespeitosa. ‘Precisamos lutar pela manutenção dos nossos direitos, pois o momento vivido hoje em nosso país é, politicamente, muito complicado. Teremos que lutar bastante para manter a classe bancária, que está ameaçada, e só com a greve podemos ter nosso poder de barganha. Na minha opinião, a proposta feita pela Fenaban foi indecente’, afirmou.

O presidente do Sindicato, Paulo Barrocas, convoca todos os bancários para uma nova assembleia na próxima segunda-feira (05) para a organização da greve, caso não haja uma nova proposta que contemple as reivindicações. ‘Nós vamos nos reunir para organizar o movimento, que precisa contar com a ampla participação da categoria. É importante que todos compareçam para o fortalecimento e unificação do movimento, em busca do atendimento às nossas reivindicações. Só a luta nos garante’, conclui Paulo.

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