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Bahia: Sihs estuda tecnologia que elevará capacidade de armazenamento de água das barragens em até 30%

Terça / 20.09.2016

Por Redação Sertão Hoje

Em reunião com técnicos da Sihs, que contou com a presença do secretário Cássio Peixoto e o engenheiro civil Peter Champion, foram explanados detalhes do procedimento.

Em meio à crise hídrica que assola o país e a Bahia nos últimos 30 anos, a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs) busca, de forma incessante, ações que minimizem o atual cenário. Neste sentido, em meio às tecnologias que vem sendo testadas pela pasta, estuda a implantação de uma nova, que permite a ampliação da capacidade de armazenamento da água em até 30% nas barragens instaladas no estado. Em reunião com técnicos da Sihs, que contou com a presença do secretário Cássio Peixoto e o engenheiro civil americano Peter Champion, explanou detalhes do procedimento e deixou o gestor bastante otimista.  Na ocasião, inclusive, foi autorizado por Peixoto o benchmarking, envolvendo o setor produtivo e técnicos da Sihs, Embasa e Cerb, de forma a conhecer mais de perto o produto e debater sobre a possibilidade de aplicá-lo nas barragens baianas.

De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, a expectativa é das melhores, levando em conta que o novo dispositivo ultrapassa a reservação. ‘Em suma, possui multifunções, pois além de consistir em promover a elevação do sangradouro, com a implantação de comportas, possibilita a separação de resíduos, evitando inundações e ainda nas áreas irrigáveis libera o líquido destinado para este propósito, retendo o de consumo’, comemorou. Peixoto acrescentou ainda que o fácil manejo e comprobabilidade da eficaz já em diversos países, com características similares ao Brasil. ‘E isso tudo, sem dúvida, pode resultar na mudança de realidade de muitas famílias que hoje sofrem com a escassez da água’, reforçou.

Por fim, o titular da Sihs, Peter Champion, explicou que o controle do nível será feito por meio da operação das comportas basculantes, que são acionadas por cilindros hidráulicos ou bexigas de ar. Isso permite que sejam definidos tanto o volume do reservatório, quanto a vazão defluente (vazão de água a ser liberada) que se deseja. ‘Evitando-se também inundações e danos ao meio ambiente, além de beneficiar a população de forma direta, que terá como resultado um fornecimento mais regular de água’, finalizou.

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