Governo do Estado vai iniciar duas grandes obras de abastecimento de água na Chapada Diamantina
Quinta / 09.03.2017
Por Redação Sertão Hoje
Rui estará em Seabra para autorizar ampliação da produção de água do Sistema de Abastecimento de Água e assinar ordem de serviço para obras da Barragem de Baraúnas.
Nesta sexta-feira (10), o governador Rui Costa, acompanhado do secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, estará em Seabra, na Chapada Diamantina. Na cidade, Rui autoriza o início das obras para ampliação da produção de água do Sistema de Abastecimento de Água de do município e ainda assina ordem de serviço para início das obras da Barragem de Baraúnas, no rio Cochó. Essas duas grandes intervenções garante a segurança hídrica para os moradores de Seabra e região. A barragem, conforme explica o titular da Sihs, terá uma superfície de 256 hectares, com volume acumulado de 23,7 milhões de metros cúbicos, vazão regularizada de 251,71 litros por segundo e uma extensão do eixo de 347,8 metros. A obra é uma demanda antiga da população e beneficiará 65 mil pessoas. O custo total do empreendimento, sob a responsabilidade da Cerb, empresa da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), está orçado em R$92,7 milhões, recursos oriundos do Ministério da Integração e do Governo da Bahia. “Esta importante obra garantirá a segurança hídrica, não apenas para a sede municipal de Seabra, mas também para as comunidades de Boninal e de Piatã, permitindo a disponibilidade contínua de água em quantidade suficiente e qualidade adequada aos diversos tipos de usuário”, comemorou o governador Rui Costa. O beneficio alavancará ainda a piscicultura na região e garantirá o abastecimento animal.
Além disso, a Embasa, empresa também vinculada à Sihs, terá autorização para dar largada as obras para ampliação da produção de água do Sistema de Abastecimento de Água de Seabra. Os recursos são da ordem de R$ 434,8 mil, oriundos da Embasa. “Em razão do forte período de estiagem que tem afetado a região do semiárido, houve uma redução do nível dos poços bem como da vazão de contribuição do Rio da Prata, o que resultou numa redução de cerca de 30% da vazão nominal do sistema. Isso implica na necessidade de operação com ciclos de manobras e implementação de políticas de racionamento. Essa realidade vai mudar com a instalação do Poço Campestre e a implantação da Adutora de Água Bruta (4.416 metros), acrescentando 30 m³/h na vazão do sistema”, explicou o titular da Sihs, Cássio Peixoto. O titular ainda reforçou que o executivo estadual se debruça, de forma a amenizar os prejuízos causados pela seca, considerada a pior dos últimos anos.