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Brumado: Vereadores aprovam em segunda votação os projetos do executivo

Terça / 14.03.2017

Por Redação Sertão Hoje

Os vereadores da base aliada do executivo foram recebidos debaixo vais pela população, que mais uma vez lotou a plenária legislativa (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Na noite de ontem (13), na sessão da Câmara de Vereadores de Brumado, foram aprovados três dos projetos de lei do executivo que tramitavam para segunda e última votação. Os vereadores que formam a base aliada do executivo foram recebidos debaixo de muitas vais pela população, que mais uma vez lotou a plenária legislativa. Já os vereadores de oposição entraram no parlamento sendo ovacionados. A mesa diretora pediu reforço da Polícia Militar. O público levou faixas, promoveu apitaços e cobrou transparência da câmara. Os vereadores da oposição consideraram que o presidente do legislativo, Léo Vasconcelos (PDT), estrategicamente anulou a fala dos representantes sindicais ao adiantar a votação dos projetos, o que foi respondido com um sonoro coro de vaias e gritos de “corruptos, golpistas e mercenários”. A plateia ainda arremessou cédulas falsas, fazendo alusão de que o parlamento se vendeu ao prefeito.

Durante a votação, o projeto que propõe a redução da licença maternidade de 180 para 120 dias foi aprovado por seis votos favoráveis e quatro contrários. As vereadoras Ilka Abreu (PR) e Lia Teixeira (PDT) se abstiveram de votar. No projeto que trata da extinção de cargos públicos concursados nas áreas de motorista, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de manutenção e guarda municipal foi aprovado com sete votos favoráveis e cinco contrários. Também foi aprovado, por unanimidade, o projeto que cede solo para uso da União. Já a votação do projeto que propõe a rejeição da instituição sindical como representação da categoria no município, foi suspensa por uma decisão liminar da Justiça de Brumado. O presidente Leo Vasconcelos declarou que a votação foi simbólica. O vereador José Ribeiro Neves (PT), líder da oposição, mais uma vez questionou a maneira como foi conduzida a sessão, alegando que houve uma manobra do presidente. Segundo ele, o mesmo censurou a participação dos representantes sindicais. Mesmo com a aprovação dos projetos do executivo, o petista declarou que irá unir forças junto com as lideranças sindicais e as categorias afetadas, no intuito de acionar a justiça e entrar com um mandado de segurança contra as propostas. (Fonte: Brumado Notícias).

A mesa diretora pediu reforço da Polícia Militar (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

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