Áreas degradadas no Complexo Eólico Alto Sertão II estão sendo recuperadas

Terça / 29.10.2019

Por Redação Sertão Hoje

O complexo abrange os municípios de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, no sudoeste baiano.

A AES Tietê, operadora do Complexo Alto Sertão II, está investindo na recuperação de áreas degradas dos parques eólicos, por meio do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que propõe a recuperação dos locais afetados pelas atividades produtivas. O complexo abrange os municípios de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, no sudoeste baiano.

Ao assumir a operação dos parques, em 2017, a companhia iniciou a recuperação das áreas impactadas pela construção. Para a implantação do complexo, foram necessárias aberturas de acesso e praças para instalação dos aerogeradores. Com autorização do órgão competente, a vegetação foi suprimida, a topografia do terreno ajustada para o acesso de veículos pesados. Em seguida iniciou-se a fundação e construção dos aerogeradores. Também foram realizadas escavações para as caixas de empréstimo de rocha ou solo. No total, aproximadamente 10 hectares de área no entorno do complexo foram impactadas. Foi efetuado ainda um diagnóstico para validar a técnica necessária e mais indicada para a recuperação. Após avaliação, os próprios elementos para a recuperação, como, por exemplo, o material vegetal da supressão, assim como a camada fértil do solo, retirada antes do início das obras, são acondicionados novamente nas áreas para a criação de um ambiente favorável para o reestabelecimento da nova vegetação. Essa é uma técnica que estimula a regeneração natural, pois existem muitas sementes viáveis no solo.

Para o Engenheiro de Meio Ambiente da AES Tietê, Rafael Paranhos, a companhia está sempre investindo em técnicas alternativas e viáveis para restabelecer a vegetação nestas áreas. “No momento, estamos trabalhando em núcleos com espaçamento reduzido para formar ilhas verdes na paisagem. Foram investidos aproximadamente R$ 150 mil no PRAD”, explica Rafael.