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“Eu não sou cientista, mas assisti agora um vídeo da Comitê Nacional de Biossegurança que legitima o uso da vacina. É um órgão federal, responsável por biossegurança no Brasil. O que espero da Anvisa é que teste a vacina para ver se tem o vírus replicante, como eles disseram. Queremos que tenha boa vontade para analisar. Mais de 20 milhões de pessoas já tomaram essa vacina, alguém iria reportar se algum fato importante tivesse acontecido”, argumenta Rui Costa, destacando ainda como acertada a decisão da Anvisa de não suspender o uso da Covishield, vacina da Universidade de Oxford com a AstraZeneca e produzida pela Fiocruz no pais, como muitos países europeus fizeram, pelo risco de tromboses.

Questionado sobre críticas à transparência do fabricante russo da vacina, Rui cobrou maior proatividade da Anvisa, como buscar informações com os países que já usam o imunizante. O governador também destacou que só houve votação da Anvisa recente sobre aprovação da vacina porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou. Ainda sobre os critérios técnicos da Anvisa que seguiu os principais países da Europa e Estados Unidos, Rui ressaltou que 80% dos defensivos agrícolas aprovados pela agência no país foram proibidos ou banidos pela FDA (Food and Drug Administration), entidade americana correspondente. “Então, que tal aprovar os padrões do FDA para o uso de defensivos agrícolas também?”, questionou.