Covid-19: saiba como tomar a dose extra da vacina

Sexta / 19.11.2021

Por Janary Bastos Damacena / Brasil 61

A orientação é de que, após 5 meses da 2ª dose, todas as pessoas devem tomar uma dose extra, até àquelas que tomaram a da Janssen. (Foto: Torstensimon / Pixabay)

Nesta quarta-feira (17), a campanha de vacinação contra a Covid-19 recebeu um reforço na quantidade de vacinas: 2,5 milhões de doses da Astrazeneca foram entregues pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, até agora mais de 18 milhões de doses foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal. De acordo com a estratégia elaborada pelo Ministério da Saúde, foram adquiridas doses de vacina suficientes para imunizar toda a população acima de 18 anos com a 2ª dose e, até mesmo, com a dose de reforço. Na última terça-feira (16), o governo anunciou a nova orientação de que, após 5 meses da 2ª dose, todas as pessoas devem tomar uma dose extra para maior segurança contra a Covid-19, incluindo também àquelas que tomaram a chamada “dose única”, da Janssen.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo possui dados e pesquisas que apontam uma maior eficácia na proteção se a dose de reforço for de um tipo diferente das outras vacinas já tomadas. “Essa dose adicional, essa dose de reforço deve ser feita por uma vacina diferente. É o que nós chamamos de vacinação heteróloga. E essa decisão é baseada na ciência”, esclareceu.

Os resultados preliminares do estudo sobre a dose de reforço, encomendado pelo Ministério da Saúde para a Universidade de Oxford, mostram que o esquema heterólogo - a combinação de vacinas diferentes - aumenta a imunidade. Desta forma, a orientação é que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer e, na falta desse imunizante, podem ser aplicadas as vacinas da Astrazeneca ou Janssen. De acordo com a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo, o mais importante é completar a 2ª dose e, depois do período de 5 meses, tomar a dose extra como reforço. “Nós temos um esquema vacinal primário e os estudos têm mostrado que a partir do quinto mês, independente do imunizante utilizado, há sim uma necessidade de reforçarmos o nosso sistema imunológico, por isso é chamada de dose de reforço”, avaliou.