Nordeste: Com período chuvoso, aumentam riscos de Dengue, Zika e Chikungunya
Quinta / 03.02.2022
Por Daiane Garcez / Brasil 61
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O mosquito Aedes Aegypti encontra na água parada melhores condições para se desenvolver e transmitir as doenças. (Foto: Divulgação)
Até maio, o período chuvoso é uma realidade na maior parte do país. O meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Mamedes Luiz Melo, conta que, para fevereiro, a previsão para a região Nordeste é de redução no volume. “A parte norte entre o Piauí até o Ceará, pegando até mesmo o Noroeste do Rio Grande do Norte a tendência é de chuva. Mas ligeiramente abaixo da média, não quer dizer que não vai chover, mas essa chuva não deve ser grande para cobrir a média que caía no mês de fevereiro. Para março o cenário praticamente não muda”, explica o especialista.
Neste cenário, há um alerta. Isso porque a chuva é um prato cheio para disseminação da Dengue, Zika e Chikungunya, visto que as larvas do Aedes Aegypti, quando entram em contato com a água parada, encontram as condições para se desenvolver, picar e proliferar as doenças. Os ovos já podem estar contaminados ou a contaminação do mosquito ocorrer quando ele pica alguém que está doente.
Por isso, é importante ficar de olho nos criadouros e adotar simples atitudes que fazem a diferença, como explica o coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka. “Qualquer frasco, pote, vaso, que acumule água, é um potencial criadouro para mosquitos. Encontrou um pote com água parada, mesmo que não seja muito grande, pode ser um criadouro do mosquito. A campanha desse ano traz à tona a responsabilidade dentro do seu quintal, do seu local de trabalho e utilizar dez minutos da sua semana para que ele faça uma revisão nos principais locais onde possam ter criadouros do mosquito e elimine esses criadouros, não deixe que o mosquito nasça”, orienta.
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