Cuida Mais Brasil: termina hoje (14) prazo para que gestores da Bahia indiquem municípios beneficiados

Terça / 14.06.2022

Por Gabriel Spies / Brasil 61

As localidades indicadas ao Ministério da Saúde receberão incentivos financeiros para o atendimento materno-infantil no SUS. (Foto: Marcello Casal / Agência Brasil)

Últimos dias para os gestores de saúde da Bahia indicarem quais municípios, das 28 regiões de saúde baianas, vão receber recursos do Cuida Mais Brasil. O programa do Ministério da Saúde prevê a distribuição de R$ 169,6 milhões entre os estados e o DF para fortalecer o atendimento materno-infantil no SUS.

O prazo para o envio das informações vai até esta terça-feira (14). Até lá, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) da Bahia - grupo de representantes das secretarias de saúde estadual e dos municípios - deverá enviar ao ministério resolução com a indicação das localidades a serem habilitadas no programa e quais os valores a serem repassados para cada uma.

A Bahia possui 28 Regiões de Saúde, sediadas nos seguintes municípios: Alagoinhas, Barreiras, Brumado, Camaçari, Cruz das Almas, Feira de Santana, Guanambi, Ibotirama, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itapetinga, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Salvador, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas, Valença e Vitória da Conquista.

Previsto para 2022, esse incentivo financeiro será destinado para aumentar a atuação de médicos pediatras e ginecologistas-obstetras junto às equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária, e assim qualificar o cuidado integral à saúde de gestantes e crianças. A intenção do Ministério da Saúde é qualificar a atenção realizada pelas equipes de saúde nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo Brasil. “Na Atenção Primária à Saúde, a ideia é que a gente reforce não só quantitativamente, mas também qualitativamente. Nos lugares onde já existem esses profissionais, esse incentivo vai apoiar financeiramente os municípios a ampliarem esse acesso que já existe atualmente”, explica a diretora do Departamento de Saúde da Família do Ministério da Saúde, Renata Maria de Oliveira Costa.