Produção de grãos apresenta aumento estimado de 9,9%, diz Conab

Sábado / 13.08.2022

Por Redação Sertão Hoje

Os dados são do 11° Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Conab na última quinta-feira (11). (Foto: Divulgação / Conab)

A safra baiana de grãos deverá fechar o ciclo com produção de 11,8 milhões de toneladas, um aumento de 9,9% em relação à safra 2020/2021. A área plantada também apresenta aumento de 7,2% em comparação ao mesmo período, chegando a 3,5 milhões de hectares semeados. Com isso, a produtividade chega a 3.347 kg/ha.

Os dados são do 11° Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última quinta-feira (11) – confira aqui;

No caso do algodão, a colheita está próxima de 65%. A queda da produtividade, em relação à expectativa inicial, deve-se aos efeitos da má distribuição de chuvas, com excesso na fase de desenvolvimento vegetativo e escassez na fase de formação das maçãs. O algodão total deverá fechar o ciclo em 1,3 milhão de toneladas, aumento de 6,3% em relação à safra anterior, particularmente em razão do crescimento de área neste ano.

Os plantios foram iniciados em novembro de 2021, e a colheita deve se estender até setembro de 2022, com cultivo de sequeiro e irrigado. As lavouras de sequeiro seguem em fases de maturação e colheita, com o ciclo adiantado em relação à safra passada devido à anomalia da distribuição hídrica nesta safra, que iniciou e finalizou o período chuvoso mais cedo, antecipando a maturação dos frutos, enquanto que as lavouras irrigadas seguem em fase de formação das maçãs, maturação e início de colheita. As lavouras de sequeiro representam 83% e as irrigadas 17% da área cultivada. A colheita segue acelerada nas lavouras de sequeiro, devendo concluir esta etapa em meados de agosto, enquanto as lavouras irrigadas apresentam áreas em início de colheita.

Na Região Nordeste, os acumulados de chuva foram superiores a 200 mm e concentraram-se na costa leste da região, favorecendo o armazenamento de água no solo e às lavouras em desenvolvimento na região da Sealba, que envolve áreas de Sergipe, Alagoas e Bahia. Já no oeste baiano não foram registrados acumulados de chuva, o que reduziu os níveis de água no solo, mas favoreceu os cultivos de segunda safra que se encontravam em maturação e colheita na região.