Covid-19: vacina bivalente começou a ser aplicada nesta segunda (27)

Terça / 28.02.2023

Por Sophia Stein / Brasil 61

Para ter acesso, a pessoa deve ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário e ter o intervalo mínimo de 4 meses da última dose. (Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil)

A imunização contra Covid-19 com a utilização da vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda-feira (27), em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, a ação será dividida em cinco fases. Na primeira, poderão ser vacinadas pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

A segunda fase está prevista para ter início dia 6 de março, quando poderão se vacinar as pessoas com idade entre 60 e 69 anos. A terceira fase é para as gestantes e puérperas, A previsão de início é dia 20 de março.

Os profissionais da área da saúde, por sua vez, poderão tomar a vacina a partir do dia 17 de abril. Pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de liberdade também poderão se vacinar nesta data.

A infectologista Chris Gallafrio afirma que as vacinas anteriores contra a Covid-19 foram feitas com base nas primeiras variantes do vírus _ e que o mesmo tem sofrido diversas mutações ao longo do tempo. Essa situação, segundo ela, faz com que o imunizante das primeiras doses não funcione tão bem quanto antes. “Essa bivalente foi modificada para proteger também contra a variante Ômicron, e o que a gente tem circulando hoje em dia são as sub variantes dela. Então, os idosos e os imunodeprimidos, que são os que têm risco maior de desenvolver a doença grave, quando eles são vacinados com a vacina bivalente, ficam justamente com uma proteção maior contra a variante que está circulando atualmente”, pontua a especialista.

Para tomar a vacina bivalente, a pessoa deve ter se imunizado com pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021. Além disso, a última dose deve ter o intervalo mínimo de quatro meses.