Creches baianas com obras paradas recebem novos investimentos

Quarta / 27.01.2016

Por Secom/BA

O reunião no prédio da União dos Municípios da Bahia contou com a presença de Rui Costa, que destacou o efeito cumulativo da educação. (Foto: Manu Dias/GOVBA).

O Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Idilvan, informou que as 264 creches que estavam por iniciar ou com as obras paradas, em 152 municípios baianos, devem ser concluídas ainda este ano. A informação foi dada na manhã da última quarta-feira (21), durante reunião com representantes do governo e de prefeituras, no prédio da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador. No local foi montado um escritório do Fundo, órgão do Ministério da Educação que financia programas educacionais, para que os gestores municipais resolvam pendências envolvendo prestação de contas e obras. Além de esclarecerem dúvidas em relação às ações desenvolvidas pelo FNDE.

Uma iniciativa da Secretaria de Educação do Estado, por meio do programa Educar para Transformar, o encontro contou com a presença do Governador Rui Costa, que destacou o efeito cumulativo da educação. "Os estímulos iniciais, chamados pelos especialistas de fase de desenvolvimento cognitivo da criança, são muito importantes e precisam ser conduzidos por pessoas capacitadas. Investindo em creches, estaremos formando uma nova geração de baianos com uma capacidade criativa muito maior. São diversos os estímulos que as crianças recebem dentro da creche com brinquedos, desenhos e músicas, por exemplo".

Na ocasião, Antônio Idilvan disse ainda que as obras paradas não são um problema apenas na Bahia, destacando que a interrupção não foi motivada por irregularidades ou falta de iniciativa das prefeituras. "Os problemas se deram com as empresas contratadas, que não cumpriram os contratos. As obras demoraram mais do que o prazo previsto, o custo aumentou e não foi possível fazer o aditivo. Agora estamos aqui reunidos orientando os gestores para que todos os entraves sejam vencidos e as próprias prefeituras façam a licitação para concluir a sua obra", destacou.