Aleluia questiona a falta de entrega de larvicida pela Presidente Dilma

Sexta / 12.02.2016

Por Redação Sertão Hoje

Em pleno surto de doenças, essa cidade do interior da Bahia ficou 60 dias sem receber o produto que combate as larvas do mosquito.

“A espetacular ação de marketing da presidente Dilma Rousseff para anunciar as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti deveria ter sido precedida de uma avaliação honesta, do descaso do governo petista com esse sério problema de saúde pública”, afirmou o Deputado Federal José Carlos Aleluia diante das denúncias do prefeito de Retirolândia, André Martins, nas redes sociais. Em pleno surto de doenças, essa cidade do interior da Bahia ficou 60 dias sem receber o produto que combate as larvas do mosquito que transmite a dengue, a Chikungunya e o Zika.

Depois de insistentes cobranças, o larvicida, que só pode ser adquirido pelos governos federal e estadual, foi fornecido à prefeitura de Retirolândia numa quantidade mínima. “O governo do PT que anunciou uma espetacular operação de guerra contra o Aedes Aegypti só forneceu 20 pacotinhos do produto, o que não deu nem para dar um a todos os 23 agentes de saúde de Retirolâdia. Depois de 60 dias sem o produto, segundo o prefeito, o larvicida fornecido não durou nem um dia”, assinalou Aleluia. De acordo com o líder democrata, a solução dos servidores da prefeitura foi pescar piabas e soltar nas cisternas infectadas. Pra piorar a situação, a Dires/Funasa já informou ao prefeito que não há previsão para nova remessa do larvicida. “O que está acontecendo em Retirolândia vem se reproduzindo em toda a Bahia e Brasil”, afirmou Aleluia.

Ao perceber várias lacunas na Medida Provisória de combate ao Aedes Aegypti, da Presidência da República, o Deputado democrata apresentou uma série de emendas. Entre elas, a que cria um dispositivo que pune por crime de responsabilidade o agente público que se omitir em aplicar as medidas previstas na MP. Outro aspecto previsto nas emendas de Aleluia é quanto ao estabelecimento de prazo para adoção de medidas, quando constatada a existência de criadouros do mosquito em estabelecimentos privados. “Propomos o prazo máximo de 10 dias, sob pena de criminalização e multa”. O parlamentar baiano também propôs a revogação do entrave legal no compartilhamento de material genético dos vírus das doenças com instituições de pesquisas.