Bahia se prepara para exportar boi vivo para o Oriente Médio

Segunda / 28.03.2016

Por Redação Sertão Hoje

A Bahia possui o maior rebanho bovino do Nordeste brasileiro, com cerca 10,8 milhões de cabeças (Foto: Reprodução/Internet).

Representantes da empresa australiana Wellard Brasil do Agronegócio, interessada em exportar boi em pé (gado vivo) da Bahia, estiveram em Vitória da Conquista para detalhar aos produtores da região questões sobre esse mercado, esclarecendo os pré-requisitos exigidos para exportação. A intenção da empresa é fazer com que os criadores conheçam esses critérios e se adaptem para iniciar a exportação, com remessa de cinco mil animais para o Oriente Médio. O seminário foi organizado pela Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense (Coopmac), em parceria com a Secretaria da Agricultura (Seagri) e o Sistema Faeb/Senar, com o apoio da associação de criadores, dos técnicos do Mapa/Superintendência Federal de Agricultura da Bahia e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

“Iniciamos o ano de 2016 dando largos passos para começar a exportar boi em pé via porto de Ilhéus. Para a Bahia esta ação tem significado ainda maior, já que possuímos rebanho Livre de Aftosa com vacinação há quase 15 anos”, destacou o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim. A Bahia possui o maior rebanho bovino do Nordeste brasileiro, com cerca 10,8 milhões de cabeças, no sudoeste do Estado o número do rebanho é de 599.150 mil cabeças, sendo 114.764 mil do município de Vitória da Conquista. Para que a exportação se torne realidade, o governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura (Seagri) e a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), se mobilizam junto às associações, cooperativas e iniciativa privada para organizar a estrutura recomendada pelo Ministério da Agricultura (Mapa), através de instrução normativa. O próximo passo é formar um grupo com representantes das instituições envolvidas e identificar um local para ser o estabelecimento pré-embarque, onde ficarão alojados para realização de todos os trâmites sanitários exigidos em legislação pelo Mapa e países importadores. A empresa australiana sugeriu a formação de comitiva para visitar as instalações como essa no Estado do Pará, onde já é realizada a exportação.