Barra da Estiva sediou encontro da Associação de Familiares, Amigos e Portadores de EB

Terça / 07.04.2015

Por Leonardo Oliva

A doença, que tem 45 casos diagnosticados na Bahia, é rara, não contagiosa e incurável até o presente momento (Foto: Leonardo Oliva/Jornal Tribuna do Sertão)

A Câmara de Vereadores de Barra da Estiva foi palco, no mês de março, de uma reunião promovida pela Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Epidermólise Bolhosa (AFAPEB). A doença, que tem 45 casos diagnosticados na Bahia, é rara, não contagiosa e incurável até o presente momento. Segundo a Presidente da AFAPEB, Lindamar Lima, o primeiro caso registrado data do ano de 1800 e, de lá para cá, diversas pesquisas já foram realizadas, mas não foi encontrada a cura. 'É uma doença cruel. As crianças nascem sem o colágeno na formação da pele e por esta ser extremamente frágil, qualquer contato machuca e causa ferimentos em praticamente todo o corpo, interna e externamente', destacou Lindamar Lima. Na Bahia, existem dois centros especializados no tratamento das crianças portadoras de Epidermólise Bolhosa (EB), sendo um localizado em Vitória da Conquista (UESB) e outro em Salvador (Hospital das Clínicas). 

A região sudoeste tem uma incidência maior de casos de EB do que o restante do estado da Bahia (Foto: Leonardo Oliva/Jornal Tribuna do Sertão)