Luciano Ribeiro apresenta Moção de Pesar pelo falecimento de Dom Alberto
Quinta / 16.04.2015
Por Giselle Quintão
O deputado baiano Luciano Ribeiro apresentou, na última quarta-feira (15), uma MOÇÃO DE PESAR, pelo falecimento do bispo diocesano de Caetité, o uberabense Dom Antônio Alberto Guimarães Rezende, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. O bispo, que tinha 88 anos, faleceu no dia 13 de abril, em Uberaba, vítima de um acidente vascular cerebral. Dom Alberto foi nomeado bispo de Caetité em 1981 e por 22 anos lutou contra problemas sociais e culturais, sua atuação deixou marcas de progresso e de aproximação entre a Igreja e as camadas menos favorecidas da população. Seu corpo foi velado no Santuário de Nossa Senhora da Abadia, em Uberaba e, posteriomente, no município de Caetité, onde foi sepultado, na última quinta-feira (16).
Vida e obra
Dom Alberto ingressou no seminário de Rio Claro em 1942, concluindo a formação em Teologia e Filosofia em Ribeirão Preto. Foi ordenado sacerdote em Sertãozinho, São Paulo, em 1953. Atuou como vigário, chefe de missões dos padres estigmatinos, mestre de noviços em Verona, na Itália, sendo posteriormente nomeado bispo diocesano de Caetité, em 1981, pelo papa João Paulo II, onde atuou até 2003.
Como bispo, agiu sob o lema “Facite Christi mandata” ou “Fazei o que Cristo disser”. Dessa maneira, ampliou o número de padres e religiosas na diocese baiana, ampliou a emissora de rádio e proporcionou amplas reformas, bem como a restauração da Catedral de Santana, na sede do bispado. Ergueu várias capelas nos bairros da cidade, onde exerceu seu único episcopado e promoveu obras educacionais nas cidades que compõem a circunscrição, entre outras ações.
Após se tornar bispo emérito, sendo sucedido por Dom Ricardo Guerrino Brusati, Dom Alberto residiu na cidade de Uberaba, no Santuário de Nossa Senhora da Abadia, onde recentemente lançou o livro de memórias “Detalhes e retalhos de uma vida”. Eleito imortal da Academia Caetiteense de Letras, o religioso mineiro, que recebeu título baiano pela Assembléia Legislativa da Bahia, tornou-se figura importante entre seus patronos e foi colocado ao lado de expoentes da cultura local, como Anísio Teixeira, Cezar Zama, entre outros.