Cerca de 60% das prefeituras baianas podem não pagar 13° a servidores
Quarta / 27.12.2017
Por Redação Sertão Hoje
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Segundo Eures, o fato só poderá ser revertido caso Michel Temer cumpra a palavra e libere R$ 2 bilhões para os municípios brasileiros. (Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias)
Segundo Eures Ribeiro (PSD), presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Bom Jesus da Lapa, cerca de 60% das prefeituras baianas vão ficar sem pagar o 13° salário para os servidores municipais. O fato só poderá ser revertido caso o presidente Michel Temer cumpra a palavra e libere R$ 2 bilhões para os municípios brasileiros. Em reunião com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no final de novembro deste ano, Temer prometeu conceder a verba, esperando apoio para a reforma da previdência, questão que será votada na Câmara em 19 de fevereiro. Para a Bahia, são esperados cerca de R$ 200 milhões que serão repartidos pelos municípios, de acordo com o número de habitantes de cada um.
O presidente da UPB mostrou insatisfação quando a posição de prefeitos e vereadores de receberem 13° neste ano após liberação da Justiça. "Olha, eu fico muito triste. A gente não pode ter dois discursos. Você não pode dizer que está em crise e receber 13°. Eu sou contra tanto à posição do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) como do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo sendo legal, eu acho imoral pela época que nós estamos vivendo. O país ainda está em crise. Reconheço que a Justiça entendeu isso, mas o tempo não nos requer essa posição. Em outro momento, a gente pode conceder esse direito", declarou Eures em entrevista ao Bahia Notícias ao afirmar que, em Bom Jesus da Lapa, a Câmara de Vereadores aprovou a concessão do 13° para prefeito, vereadores e secretários, mas ele vetou a medida.